segunda-feira, 4 de julho de 2011

De Felícia a Perninha

Me fartar de torta de chocolate
numa tarde azeda de domingo
Ou dormir no meio de um filme cabeção
Desafinar berrando uma letra dos Hermanos
Fazer trocadilhos infames e hilários,
rir de qualquer besteira
Cantar o hino a Santo Antônio (em Latim!)
ou descobrir um novo São Sebastião (em Inglês...)
Estrear um carro novo
Dar plantão no Facebook
Medicar toda a família:
mãe, pai, tia, irmã, prima
e tantas vezes a mim mesma
nesta minha rouca voz, louca.

Ver o primeiro sol do ano...
e partilhar minha história mais triste
sem pudor e confiante
desde a primeira vista.

Como me sinto nessa companhia?
Materna, fraterna, querida, cuidada, feliz.

Veio parecendo um pai
que a vida me tomou
Hoje é quase meu irmão
ou meu filho, meu amor

Se há alguém que seja grata,
esse alguém sou eu, amigo,
pois que, desde aquela data,
carreguei você comigo.
De tanto dizer "de nada",
eu que digo: obrigada!

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