Não quero me vestir de alter-lírico.
Hoje quem vos fala sou eu:
a outra – autora.
Depois do pseudo-apocalipse,
reavivada, reaprendo a ser-me
reaprendo a ler-me.
aprendo a ver-me.
A outra que já fui, hoje eu, aprendiz,
a prendo para que, presa,
possa eu predá-la.
Antropófaga de mim.